“Somente quando estamos em sintonia com o nosso destino, com os nossos pais, com a nossa origem e tomamos o nosso lugar, temos força”

Bert Hellinge

As Constelação Familiares oportunizam um olhar para os emaranhamentos com consciência. Como uma árvore, para que esta possa florescer e dar bons frutos é necessário que as raízes estejam bem aterradas. Trazem um olhar com respeito e amor às nossas raízes e relações, proporcionando um melhor entendimento da vida.

Experimente!

Constelação Familiar

Método desenvolvido por Bert Hellinger, sacerdote católico alemão, que baseou seus estudos em experiências, vivências, em psicologia Gestalt e com a psicóloga Virginia Satir, que utilizava um método, que lhe chamou a atenção, chamado Esculturas Familiares, se tornou psicoterapeuta.

Segundo ele a consciência não é juíza para determinar o certo do errado, e os comportamentos dos indivíduos eram ligados em ordens definidas que ele batizou de ordens do amor” e ordens de origem”.

Denominou posteriormente esta dinâmica psicoterapeuta como “Constelações Familiares” e posteriormente “Movimentos da Alma”.
Sua abordagem busca, os laços de amor que unem a família, da pessoa a ser constelada, o que traz como consequência soluções simples e inusitadas e para os problemas dos pacientes.

A Constelação familiar pelo modo que é conduzida, é baseada em vórtices de energia, que ocorrem entre o paciente a ser constelado e a as demais pessoas que fazem parte do grupo. Vórtice é quando a mente humana condicionada pela emoção, conduzindo o pensamento, forma uma espiral abrindo-se para o Universo e além dele, alcançando inclusive outras dimensões.

As pessoas se comportam como familiares, inclusive os já falecidos, em função na energia do vórtice, as quais determinam as emoções e falas que não pertencem ao representante e sim ao familiar que ele representa.

As constelações são baseadas na física quântica (não localidade) campos morfogênicos, e ressonância mórfica, descobertos por Rupert Sheldrake.
A física quântica, entra com o conceito de entrelaçamento quântico, apresentado por Erwin Schroedinger, que quando dois ou mais quanta ingressam no mesmo estado, eles permanecem instantaneamente ligados, independentemente da distância que possam se encontrar, transcendendo o espaço e tempo. Este fato ficou comprovado na experiência proposta por Einstein, chamada Paradoxo (EPR), experiência Einstein, Podolsky e Rosen. É uma experiência mental, que questiona a natureza desta previsão, pois esta, à primeira vista contradiz os princípios da teoria da relatividade, que nada pode ser mais rápido que a velocidade da luz.

Os campos morfogênicos agem para dar forma a um ser vivo, dentro do processo de evolução, em um espaço de tempo predeterminado. São campos de forma, campos padrão, que levam informação e não energia sem perda alguma de intensidade através do tempo. Como Sheldrake disse em seu livro “A Presença do Passado”, os campos morfogênicos são estruturas de possibilidade, nos quais as influências dos tipos passados mais comuns se combinam para aumentar a probabilidade destes tipos.

O conceito de campo surgiu em 1836 através do físico britânico Michael Faraday, no seu estudo do campo elétrico, para explicar a ação a distância entre duas cargas elétricas, como o elétron, por exemplo. Ele concluiu que passando eletricidade por um elétron, formava um campo, isto uma, isto é uma região, em que a este elétron exercia influência sobre esta região, podendo se espalhar a sua influência até o infinito. A ressonância morfogênica ou mórfica é o terceiro fator. O melhor exemplo que temos para isso é a música. Quando por exemplo pegamos um violão, e fazemos vibrar uma determinada corda afinada em uma determinada nota, outra corda do violão afinada na mesma nota, vai entrar em vibração sem ser vibrada.

De acordo com Sheldrake a ressonância mórfica é responsável pela coleta da informação. Por meio delas, as informações se propagam no interior do campo mórfico alimentando uma espécie de memória coletiva, o que faz com que formas e hábitos sejam transmitidos através de gerações. Os ancestrais influem na geração atual, porque há semelhança entre as duas gerações. No caso de pessoas entre o ancestral e a geração atual podemos observar a repetição de comportamentos do ancestral no passado. A história se repete.
As constelações familiares, vem como uma ferramenta abrangente, onde as informações do campo com os movimentos da alma buscam alinhar-se no espaço tempo tal qual a corda do violão, e isto traz paz, alivio e a capacidade de através da consciência e aceitação ter uma nova postura na vida.

Texto de Elisabet Dusik.